sábado, 5 de janeiro de 2019

Poupança no Feminino #1

Vamos lá ao primeiro post sobre o início da nossa mudança.
A autora pede que tenhamos um lápis, uma borracha e um caderno, que nos vão acompanhar nesta jornada.
O primeiro capítulo do livro tem o nome de "o que se passa comigo?"
Logo na primeira página temos depoimentos de várias mulheres que se sentem frustradas em relação ao dinheiro. Deixo-vos algumas frases:

"Nunca me sobra dinheiro ao fim do mês. Chega sempre à justa."

"Sempre que ponho dinheiro de lado, tenho de lá ir busca-lo mais tarde para pagar contas ou comprar comida"

"Todos os meses as minhas contas sobem casa vez mais. Não sei o que comprei que tenha sido tão caro"

"Mal acabo de pagar a renda deste mês, tenho de começar a ver como vou pagar a do próximo."

"Não acredito que ela ganhe o mesmo que eu e tenha acabado de comprar um carro novo. Não sei o que estou a fazer de errado"

"Se tiver dinheiro gasto-o. Não consigo evitar: há sempre qualquer coisa de que preciso."

"Não importa as contas que faça: Nunca tenho dinheiro que chegue."

A autora escreve que é possível que quem leia estas frases também já tenha sentido a dor, a frustração, o desencorajamento, o desespero e o medo que as mulheres, que disseram as frases acima descrevem.
A autora também pergunta o que faria a leitora para expressar esses sentimentos.
Então, o primeiro passo, é abrir o caderno e começar a registar a viagem pessoal rumo ao poder financeiro. 
Vamos pensar nesses sentimentos e como os vamos expressar. Que palavras vamos usar?
Neste momento vamos escrever como nos sentimos em relação ao dinheiro.
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

Como resultado dos sentimentos dolorosos e frustrantes ligados ao dinheiro, concluímos que algo errado se passa connosco. 
A autora diz que nos pode passar pela cabeça frases como:
"Se fosse mais disciplinada, talvez não ficasse tão frustrada"
"Se tivesse mais estudos...ou se fosse mais descontraída…"
"Se ao menos fosse melhor a matemática, talvez não tivesse tantos problemas com o dinheiro"

A autora diz que ouve muitas mulheres a questionarem-se:
  • O que se passa comigo para não conseguir controlar os meus gastos?
  • O que se passa comigo para estar sempre a dar cabo da conta corrente?
  • O que se passa comigo para me sentir tantas vezes ansiosa e frustrada em relação ao dinheiro?
Neste ponto a autora diz para parar-mos de ler por um momento e para pensar em todos os nossos sentimentos em relação a nós e ao dinheiro. Pergunta-nos se nos culpamos a nós próprias e diz-nos para usarmos o caderno para registar-mos o que sentimos.
Para completar-mos a pergunta:
O que se passa comigo para…
_______________________________________________________________
_____________________________________________________________
______________________________________________________________?

Citando a autora do livro:
«É uma mulher inteligente, esperta, capaz e responsável em muitas outras áreas da sua vida. Porém, quando se trata de dinheiro, por vezes pode sentir-se desencorajada e ficar com uma sensação de fracasso. Por vezes até pode sentir que é tudo muito confuso e distante do seu controlo. Por vezes pode sentir-se incompetente e envergonhada. Por vezes pode sentir que, independentemente do que tentar, nada vai funcionar.
Qual é o problema? Porque se porta dessa forma com o dinheiro?
Se quer mudar o seu comportamento, qualquer comportamento, não pode começar por começar a mudar esse comportamento em específico. Contudo é isso que muitas mulheres tentam fazer.»

Se tentarmos forçar o nosso comportamento a mudar ou tentarmos ficar suficientemente disciplinada para mudar o nosso comportamento, não vai funcionar. No momento em que começamos a pensar que finalmente nos estamos a sair bem , cai tudo por terra. Acontece sempre alguma coisa que nos faz voltar ao comportamento anterior.
O mesmo acontece se estivermos a tentar mudar o nosso em relação ao dinheiro. Forçar a mudança em relação ao dinheiro não vai funcionar.
Mais uma vez, quando começar a pensar que está a tornar-se competente a lidar com o seu dinheiro, quando o orçamento está finalmente a ser cumprido… tudo cai por terra.
O seu comportamento fantástico, responsável e adulto em relação ao dinheiro simplesmente desaparece.
Gasta o dinheiro que estava a poupar para o seguro do carro
Gasta demasiado dinheiro da conta corrente
Tem de voltar a ligar aos pais
Atinge o limite do cartão de crédito
Recebe um telefonema do banco.

O que aconteceu? Começa a pensar: o que se passa comigo? Será que sou estúpida?
Não é estúpida. É suficientemente inteligente para utilizar competências básicas de gestão financeira.

No próximo post deste tema vamos perceber o que aconteceu.

Sem comentários:

Enviar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...